Meire Serafim Registra Boletim de Ocorrência Contra Ameaça Recebida por Apoiador de Deputado em Grupo de Whatsapp.

 Meire Serafim Registra Boletim de Ocorrência Contra Ameaça Recebida por Apoiador de Deputado em Grupo de Whatsapp.


Nesta tarde, a deputada estadual Meire Serafim esteve na delegacia de Sena Madureira, acompanhada de seu marido, o prefeito Mazinho Serafim, para registrar um boletim de ocorrência contra Deusimar, conhecido como "Quiriri". Segundo a deputada, Quiriri enviou um áudio em um grupo de WhatsApp no qual ameaçava puxar seus cabelos e arrastá-la.


No áudio, Quiriri expressou descontentamento com a deputada, alegando que se ele fosse colono, não a receberia em sua residência. Ele afirmou ainda que "arras­taria a deputada pelos cabelos", comparando-a a uma "abelha italiana", e criticou a falta de venda de munição no comércio local, insinuando que Meire Serafim estaria forçando o povo a "caçar com pau". Além disso, acusou Mazinho Serafim de ter "se vendido".


Deusimar, que já possui antecedentes criminais por disparar contra a polícia, é funcionário do Detran e um defensor fervoroso do deputado Gerlen Diniz, frequentemente promovendo a campanha do candidato a prefeito em suas redes sociais.


Meire Serafim, visivelmente indignada, afirmou que não se calará diante dessa ameaça, destacando a importância de tomar as medidas cabíveis. "Muitas mulheres sofrem ameaças e se calam. Isso não pode continuar. Somos mães, esposas, e merecemos respeito. Esse tipo de situação não deve ser tolerado," declarou a deputada. Ela ainda mencionou que levará o caso à Câmara Federal, defendendo que ameaças e agressões contra mulheres sejam rigorosamente investigadas e os responsáveis, devidamente punidos.



A situação reforça a importância da Lei 14.132/2021, que inseriu no Código Penal Brasileiro o artigo 147-B, criminalizando a violência psicológica contra a mulher. Esse crime abrange ameaças, constrangimentos, humilhação, manipulação, e outros comportamentos que causem dano emocional ou prejuízo à saúde psicológica da vítima. A pena prevista para esse crime é de 6 meses a 2 anos de reclusão, além de multa.


O caso gerou grande repercussão, e espera-se que as autoridades conduzam uma investigação rigorosa para garantir a segurança da deputada e de todas as mulheres que enfrentam situações semelhantes.