A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o tiroteio ocorrido na madrugada de 11 de janeiro de 2025, no pátio da Guascor, às margens da BR-364, em Sena Madureira. As investigações apontaram Marcos Vinícius Furtado Silva, funcionário do Hospital João Câncio Fernandes, como autor dos disparos. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio em concurso formal, devido aos dois tiros efetuados, e por porte ilegal de arma de uso restrito, uma pistola 9 mm.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito enfrentou atrasos devido a depoimentos conflitantes de testemunhas. "A demora foi para garantir a lisura da investigação e evitar que pessoas inocentes fossem indiciadas", explicou o delegado Thiago Parente.
Apesar das acusações, Marcos Vinícius segue em liberdade, pois não houve pedido de prisão preventiva. No entanto, a polícia solicitou a suspensão de sua posse de arma. O inquérito também revelou que duas mulheres foram identificadas por prestar falso testemunho na tentativa de inocentar o acusado. Ambas foram indiciadas e responderão conforme o Código de Processo Penal.
Após o incidente, Marcos Vinícius apresentou um atestado médico alegando ferimentos decorrentes de uma luta corporal após os disparos, justificando sua ausência no plantão do hospital onde trabalha.
Agora, com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, que poderão solicitar a prisão preventiva do acusado. Como se trata de um crime contra a vida, a Justiça decidirá se ele será julgado pelo tribunal do júri.
As investigações foram conduzidas pela equipe da Polícia Civil, sob a coordenação da delegada Rivania Franklin, que estava de plantão no dia do ocorrido. O órgão reforçou que todas as informações apresentadas são baseadas no inquérito policial e que a apuração foi realizada de forma transparente e técnica, visando esclarecer os fatos.