Policiais militares e bombeiros do Acre realizaram, nesta quarta-feira (12), uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Estado (Aleac) para reivindicar isonomia na remuneração e valorização profissional. O ato reuniu membros das forças de segurança que cobram reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho.
De acordo com as categorias, há mais de uma década não há reajustes salariais significativos. O presidente da Associação dos Militares do Acre, Kalyl Moraes, ressaltou que, apesar de avanços estruturais, a valorização financeira dos profissionais não acompanhou esse desenvolvimento.
"Estruturalmente, a PM e os Bombeiros tiveram avanços, mas, em relação ao profissional de segurança pública, o militar estadual em si não teve avanço na remuneração", afirmou Moraes, destacando que os militares possuem os menores salários entre as forças de segurança do Estado.
Os manifestantes também cobraram um posicionamento do governador Gladson Cameli (PP). Segundo Moraes, mesmo após sete anos de mandato, não houve progresso efetivo nas negociações salariais.
"Apresentamos questionamentos aos órgãos do Estado para que fizessem um estudo, pois quem tem os dados reais são eles. Nós temos projeções, e o déficit em relação à inflação é de mais de 51%", destacou.
A mobilização das categorias deve continuar enquanto aguardam uma resposta do governo estadual.