A gestão pública de Sena Madureira se tornou palco de uma troca de acusações entre o atual prefeito, Gerlen Diniz (PP), e o ex-prefeito Mazinho Serafim. Na última quinta-feira, 23, Gerlen revelou, com base em documentos financeiros, que a administração anterior deixou uma dívida superior a R$ 146,4 milhões. A declaração gerou repercussão, e Mazinho não demorou a responder, utilizando as redes sociais para rebater as acusações com bom humor e ironia.
Segundo Serafim, as dívidas mencionadas não são exclusivas de sua gestão, já que ele também teria recebido o município com débitos significativos em 2016. "Na campanha, o atual prefeito dizia que tinha solução pra tudo. Se alguém lhe pedisse um pedaço do céu, ele era capaz de dizer que daria até as estrelas. Em 25 dias de posse, o "salvador da pátria" mais reclamou do que trabalhou", disparou o ex-prefeito, alfinetando a postura de Diniz no início do mandato.
Mazinho ainda desafiou Gerlen a superar sua gestão, afirmando que, se o atual prefeito realizar metade do que ele fez, já poderá se considerar um bom administrador. "O prefeito tem que trabalhar para atender ao desejo do povo da minha Sena Madureira e honrar seus compromissos. Se ele fizer, ao menos, metade do que eu fiz, poderá estufar o peito e gritar que foi um grande gestor."
A polêmica das dívidas
As acusações sobre os R$ 146,4 milhões colocaram em evidência o desafio da atual gestão em equilibrar as contas públicas e atender às demandas da população. Gerlen Diniz argumenta que o montante compromete a execução de novos projetos e dificulta a gestão dos recursos municipais.
Enquanto isso, Mazinho Serafim sustenta que as dívidas fazem parte de uma continuidade administrativa e que é papel do novo gestor buscar soluções, em vez de apontar responsabilidades.
O embate entre os dois líderes políticos reacende o debate sobre a eficiência da administração pública e a responsabilidade na gestão dos recursos em Sena Madureira. A população, por sua vez, aguarda ações efetivas que possam resolver os problemas do município, independentemente de quem esteja no comando.