O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou otimismo em relação à inflação no Brasil para 2025. Durante um seminário em São Paulo, Haddad afirmou que o país pode se "surpreender positivamente" com os índices inflacionários, citando fatores como a safra agrícola, o comportamento do câmbio e o cenário geopolítico global.
O último Relatório Focus do Banco Central aponta que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 5,65%, ligeiramente abaixo da projeção anterior de 5,66%. A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3%, com um intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%, o que indica que a expectativa do mercado ainda está acima do teto da meta.
Em fevereiro, o IPCA registrou uma alta de 1,31%, a maior para o mês em 22 anos, acumulando 5,06% nos últimos 12 meses. Esse índice ainda está acima do limite superior da meta, o que gera preocupações no mercado e no governo. Além disso, o fortalecimento do dólar em 2024 desorganizou expectativas, mas Haddad destacou que a moeda norte-americana começa a se estabilizar em um patamar mais condizente com os pares internacionais.
Sobre a taxa básica de juros, a Selic, Haddad evitou previsões específicas, mas indicou razões para otimismo até o final do ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, após um aumento de 1 ponto percentual decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última reunião. A evolução desse índice será fundamental para o controle da inflação nos próximos meses.
A possibilidade de uma inflação menor do que a projetada traz expectativas positivas para o governo e para o mercado. No entanto, os desafios ainda são grandes, e o desempenho da economia dependerá de fatores como o comportamento do câmbio, a política monetária dos Estados Unidos e o desempenho da safra agrícola brasileira.
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