A campanha do candidato opositor Gerlen Diniz em Sena Madureira enfrenta um de seus momentos mais críticos. O governador Gladson Cameli, até então principal apoiador de Diniz, parece ter "pulado do barco", deixando o cenário ainda mais incerto para o candidato. Enquanto Cameli se encontra em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, sua ausência tem sido interpretada por muitos como um afastamento estratégico e simbólico, sinalizando a perda de confiança no projeto político de Diniz.
Diniz, que já enfrentava dificuldades para consolidar sua candidatura, agora se vê desamparado e sem o suporte de peso que esperava de Cameli. Nos últimos eventos de campanha, a falta de articulação e mobilização ficou evidente, e a base de apoio de Diniz parece cada vez mais desestruturada. A ausência de Gladson, somada às divisões internas do grupo de oposição ao prefeito Mazinho Serafim, agrava ainda mais a situação.
A crise no grupo opositor se aprofundou com a decisão de Gerlen Diniz de lançar sua esposa como candidata, um movimento que causou divisões e gerou insatisfação entre antigos aliados. A estratégia, considerada por muitos uma tentativa de centralizar o poder, tem sido duramente criticada, sendo vista como um erro que enfraqueceu ainda mais a unidade do grupo.
Agora, com o barco da oposição à deriva e sem o respaldo de Gladson Cameli, o futuro da campanha de Diniz parece incerto. O candidato enfrenta dificuldades para delinear uma estratégia eficaz que recupere a confiança dos eleitores e reaproxime os aliados. Sem uma liderança firme e com a campanha marcada por incertezas, a pergunta que fica é se Gerlen Diniz conseguirá sobreviver politicamente a essa tempestade ou se sua candidatura está à beira do naufrágio definitivo.