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Silas Malafaia critica pastor mirim Miguel Oliveira: "É uma farsa, está sendo usado para enganar pessoas"

Por Redação em 02/05/2025 às 09:53:27

O pastor Silas Malafaia, uma das principais lideranças do segmento evangélico no Brasil, se posicionou de forma contundente contra o jovem Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, conhecido por se apresentar como profeta e pregador. Segundo Malafaia, o adolescente não passa de "uma farsa" e está sendo manipulado por adultos que o usam para enganar fiéis.

"Sou um pastor pentecostal. Creio nos dons espirituais. Mas Miguel Oliveira é um menino que tem gente manipulando por trás. Um garoto inteligente, que tem capacidade de imitação, mas o que ele faz não é espiritual", afirmou Malafaia, que lidera a Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec). "Isso aí ele aprendeu com gente mais velha, de ver gente mais velha fazer. E tá repetindo porque é um garoto de inteligência aguçada. É só ver para comprovar o que estou falando."

O pastor ainda lamentou o uso da imagem do adolescente para fins religiosos. "Isso daí não é poder de Deus, não é unção do Espírito Santo. Isso daí é uma farsa. Lamento dizer e tenho até pena desse menino. É um garoto inteligente, mas tá sendo usado para o mal, para enganar pessoas."

Miguel Oliveira pertence à Assembleia de Deus Avivamento Profético (Adap) e viralizou nas redes sociais com vídeos de suas pregações. No entanto, como revelou a coluna, o Conselho Tutelar determinou que o garoto não pode mais publicar seus conteúdos nas plataformas digitais. Ele poderá continuar frequentando a igreja e atuando como pastor, desde que não haja exposição pública de sua atividade.

A medida foi tomada após o adolescente passar a ser alvo de ataques e ameaças na internet, em meio a acusações de exploração da fé alheia para obtenção de vantagens financeiras. Caso a decisão seja desobedecida, Miguel poderá ser afastado dos pais.

O caso tem gerado ampla repercussão entre líderes evangélicos e nas redes sociais, dividindo opiniões sobre o papel do jovem e os limites do uso da fé em espaços públicos.


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