"Os EUA participaram do incentivo a tudo que Israel fez na Faixa de Gaza. Então, não faz sentido se reunir com o presidente de Israel e dizer: 'nós vamos ocupar Gaza, vamos recuperar Gaza, vamos morar em Gaza.' E os palestinos vão para onde, onde vão viver? Qual o país dele?"
Lula enfatizou que "quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos" e defendeu a criação de um Estado Palestino independente, convivendo de forma harmoniosa com Israel. Ele afirmou que os palestinos precisam de reparação para reconstruir suas casas, hospitais e escolas, visando uma vida digna e respeitosa.
O presidente brasileiro também voltou a acusar Israel de cometer genocídio com o apoio dos EUA e criticou a postura americana:
"Os EUA foram vendidos como o símbolo da democracia mundial, se autodeterminaram como juiz do planeta. Uma fábula de dinheiro é gasta com armamento todo santo dia. Não pode mudar agora repentinamente do país que vendia a ideia da paz para o país que vende a ideia da provocação, da discordância."
Lula destacou a importância de cada nação governar seu próprio país e defendeu que o mundo precisa de paz e tranquilidade, não de arrogância ou frases de efeito. Ele reiterou seu apoio à criação de um Estado Palestino, coexistindo pacificamente com Israel.
A proposta de Trump de assumir o controle da Faixa de Gaza e realocar seus habitantes tem sido amplamente criticada pela comunidade internacional, incluindo líderes árabes e organizações de direitos humanos, que a consideram uma violação do direito internacional e um obstáculo à paz na região.