O Ministério da Educação (MEC) homologou novas diretrizes curriculares nacionais para cursos de formação de professores. A principal mudança é que o ensino à distância (EAD) só poderá ocupar até 50% da carga horária. Isso significa que as faculdades devem oferecer ao menos metade do curso no modo presencial. Essa decisão é válida para cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura.
As principais mudanças nas diretrizes são:
- Inclusão do ensino presencial no modelo EAD: Os cursos EAD devem ter 50% de sua carga horária total ofertada de maneira presencial. Por exemplo, em cursos com duração de, no mÃnimo, 4 anos, das 3.200 horas, 1.800 devem ser presenciais.
- Estrutura curricular: Os cursos devem ter uma estrutura geral dividida em quatro núcleos: formação básica, formação especÃfica da área de formação, estágio supervisionado e extensão.
- Formação para graduados não licenciados: A carga horária mÃnima na formação pedagógica para graduados não licenciados aumentou para 1.600 horas.
- Segunda licenciatura: Os cursos devem ter carga horária mÃnima de 1.200 a 1.800 horas.
Apesar de ser uma resolução importante, as diretrizes curriculares têm papel de orientar e nortear mudanças nos currÃculos, impactando mecanismos de avaliação e regulação dos cursos, como o Enade. No entanto, essa resolução não impõe mudanças práticas imediatas. Ela serve como um guia para futuras melhorias na formação de professores no Brasil.